Não permito que me corte o caule
Pois sustenta as minhas folhas
Conduz as seivas
E me faz viver
Não permito que me corte o caule
Morreria a cada instante seguinte
Simplesmente por não mais ser
Não permito que me corte o caule
Minhas raízes são as minhas forças
Que me permitem sentir o brilho do sol no amanhecer
Prefiro então, me despetalar.
Perder as pétalas no jardim
O vento varrerá o que se foi de mim
Mas enquanto estiver ali
Somente assim,
Ainda voltarei
Na primavera quem sabe reflorescerei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário