30 de dezembro de 2011

Na Primavera


Não permito que me corte o caule
Pois sustenta as minhas folhas
Conduz as seivas
E me faz viver

Não permito que me corte o caule
Morreria a cada instante seguinte
Simplesmente por não mais ser

Não permito que me corte o caule
Minhas raízes são as minhas forças
Que me permitem sentir o brilho do sol no amanhecer

Prefiro então, me despetalar.
Perder as pétalas no jardim
O vento varrerá o que se foi de mim

Mas enquanto estiver ali
Somente assim,
Ainda voltarei
Na primavera quem sabe reflorescerei.

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